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Emigrantes idosos abandonados
2012-10-03

É um cenário que tem vindo a agravar-se e que preocupa o Governo. Há cada vez mais casos de portugueses há muitos anos emigrados que chegados à velhice enfrentam o abandono.

São pessoas que nunca se inseriram bem na comunidade local, que não falam a língua e têm dificuldade em entrar em lares ou centros de dia. A situação preocupa o secretário de Estado das comunidades José Cesário.

«Os nossos emigrantes que entram na idade da reforma têm situações muito peculiares, há casos de abandono muito significativos, em especial em países em que a língua é uma barreira, como a alemã», explica.

Os idosos acabam por ficar sozinhos em casa e neste casos o Governo tenta intervir para que regressem a Portugal ou dando alguns apoios pontuais materiais, embora a situação financeira não seja decisiva, estando mais em causa o acompanhamento do emigrante.

Neste ponto, sublinha, é importante a organização da própria comunidade através das associações. É o que faz a Obra Católica Portuguesa das Migrações.

«Procuramos dar todo o apoio humano, de acolhimento, social e jurídico e a nível material damos o que está dentro das nossas possibilidades.»

Francisco Sales Dinis, director desta associação católica, sublinha no entanto o facto de ter reduzido substancialmente o caso de emigrantes a viver em situações de degradação.

«O que contribuiu mais foi o facto da questão ter surgido na comunicação social», adianta.

O assunto foi polémico há uns meses. Agora, o foco está nos emigrantes idosos abandonados.

TSF, aqui.

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