Este valor representa mais 17,6% do que no mesmo período do ano passado e
é o mais elevado desde 2002, segundo dados do Banco de Portugal
noticiados no Diário Económico desta segunda-feira.
Estes
números sugerem uma inversão da tendência de queda das remessas, a par
do aumento do número de portugueses que sai do país para trabalhar. Em
2009 caíram 8,2% e no ano passado estabilizaram, subindo apenas 0,19%.
O
aumento da emigração nos últimos anos e o agravamento da situação em
Portugal poderá estar a levar os que estão fora a sentirem-se compelidos
a ajudar mais os familiares que ficaram em Portugal, segundo
especialistas ouvidos por aquele jornal.
Numa primeira fase, quem
emigra tem mais tendência para gastar dinheiro devido às novas
despesas, refere Filipa Pinho, do Observatório da Emigração. Mesmo
assim, o aumento das dificuldades "pode levar a que uma emigração mais
antiga seja impelida a ajudar os seus familiares", diz Jorge Malheiros,
do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa.
Público, aqui.