De acordo com o documento datado de 23 de Fevereiro, Berlim decidiu bloquear o acesso a quaisquer subsídios de desemprego a imigrantes oriundos de 14 países da UE, incluindo Portugal, Espanha e Grécia (mais a Turquia, Islândia e Noruega) que não estejam há, pelo menos, três meses inscritos em organismos oficiais em território alemão.
Estes países integram um convénio europeu, com base no qual os imigrantes chegados à Alemanha têm direito a apoios concedidos aos desempregados de longa duração no regime do designado como Hartz IV.
Porém, apesar de ser conhecida a necessidade das empresas alemãs na contratação de mão-de-obra qualificada, um porta-voz do ministério citado na imprensa local disse que o objectivo da medida é «travar a constante "infiltração" nos sistemas de segurança social a estrangeiros candidatos a emprego». É que, segundo a ministra do Trabalho, Ursula von der Leyen, recentemente tem havido um afluxo escasso de imigrantes qualificados.
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