De Susana Venceslau (LUSA)
Lisboa, 21 dez (Lusa) -- O Grupo de Protesto dos Professores Contratados e Desempregados vai hoje desafiar o primeiro-ministro a emigrar depois de Pedro Passos Coelho ter aconselhado os professores portugueses a olharem para o "mercado da língua portuguesa" como uma alternativa ao desemprego.
Em declarações à Lusa, um dos membros do Grupo de Protesto dos Professores Contratados e Desempregados (GPPCD) explicou que o protesto de hoje à porta da residência oficial do primeiro-ministro foi convocado através da rede social 'facebook' pelo grupo "Indignados nas Escolas" e ao qual se associaram "imediatamente".
"É um protesto de resposta àquilo que são declarações inaceitáveis por parte do primeiro-ministro, que nós consideramos totalmente inaceitáveis e vergonhosas porque num país que tem a taxa de analfabetismo que tem, que tem os problemas de insucesso escolar que tem, que decidiu prolongar a escolaridade obrigatória até ao 12º ano, estar a mandar professores embora é de uma enorme irresponsabilidade", defendeu Miguel Reis.
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