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Paulo Portas preocupado com dificuldades económicas da primeira geração de emigrantes
2011-10-31
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, manifestou em Caracas estar preocupado com as dificuldades económicas que enfrentam a primeira geração de emigrantes portugueses.

 "Eu tenho uma preocupação com aqueles emigrantes mais idosos e mais desfavorecidos que pertenceram a uma primeira geração de emigrantes que veio para aqui, e que obviamente vive uma situação mais difícil", disse.

Paulo Portas falava na residência oficial do embaixador luso em Caracas, Mário Alberto Lino da Silva, no âmbito de um encontro com empresários portugueses e luso-venezuelanos.

"Vamos ver no plano da Segurança Social, com as autoridades venezuelanas aquilo que temos a fazer e quanto aos regulamentos portugueses o senhor secretário de Estado [das comunidades, José Cesário] está a revê-los", frisou.

Por outro lado explicou que "no quadro do anterior Governo [de Portugal] houve uma modificação dos regulamentos", que serão agora verificados.

Nos últimos meses um importante número de emigrantes lusos têm sido notificado nos consulados portugueses da Venezuela da suspensão da atribuição do Apoio Social ao Ancião Carenciado (Asic).

Segundo fontes comunitárias em algumas situações a suspensão está bem justificada mas há situações de emigrantes em verdadeira situação de carência que precisam do Asic para comprar medicamentos, ir ao médico e alimentar-se.

Durante uma visita ao Centro Português de Caracas, o ministro português foi alertado pelo presidente daquele clube para a existência de cidadãos lusitanos a passar dificuldades.

"Temos o dever e a responsabilidade de lhe dizer que aqui, nesta nossa segunda pátria (Venezuela), no seio desta comunidade e espalhados pela geografia venezuelana também há muitos portugueses necessitados de ajuda, o El Dorado de Venezuela não brilhou nem brilha para todos", disse Fernando Campos.

O chefe da diplomacia portuguesa chegou ao final da tarde (noite em Lisboa) de domingo à Venezuela para uma visita de três dias durante a qual, além de encontrar-se com membros da comunidade portuguesa local e empresários lusos, prevê estabelecer contactos políticos e económicos a diferentes níveis com as autoridades venezuelanas.

Lusa/Aonline, aqui.

 

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