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Portugueses na Venezuela queixam-se de atrasos na entrega de boletins de voto
2011-05-31

Quando faltam cinco dias para as eleições legislativas em Portugal, a comunidade portuguesa radicada em Caracas queixa-se de atrasos na entrega dos boletins para voto por correspondência, defendendo que em países como a Venezuela o voto deve ser presencial.

"Ainda não recebi o boletim de voto. Essa é uma pergunta desnecessária, a esta altura já não chegará a tempo", disse à Agência Lusa o presidente do Centro Português de Caracas.
Fernando Campos é da opinião que com "o sistema de correios que funciona na Venezuela, não tem sentido nenhum mandar" os envelopes com os boletins.
"Têm de mudar a Lei Eleitoral (portuguesa) para ter em conta o caso dos emigrantes, porque somos portugueses também e temos o mesmo direito a votar. A Comissão Nacional de Eleições tem que tomar medidas porque assim como exercemos o voto direto nas urnas para o Presidente da República, devíamos poder votar do mesmo modo para a Assembleia da República", disse.
À semelhança de vários membros da comunidade ouvidos pela Lusa, Fernando Campos diz que "não há suficiente informação" sobre o processo eleitoral no país, mas desvaloriza a questão porque "não vale a pena fazer campanha se os boletins de voto não chegam".
O presidente do Centro Português de Caracas frisou ainda estar na disposição de "trabalhar" para que na Venezuela se conheçam as diferentes opções políticas e a comunidade lusa local participe, se estiverem dadas as condições para tal.

JORNAL DA MADEIRA/LUSA, aqui.

 

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