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2011-05-26
Egor ajuda a encontrar uma nova colocação quando se quer mudar de empresa

por Margarida Bon de Sousa

É quadro médio ou superior? Tem entre 35 e 40 anos? Quer mudar ou entrar numa grande ou média empresa ou emigrar para Angola ou Moçambique? Então faz parte do público-alvo da Egor para recrutamento. Embora o mercado interno esteja estagnado em termos de novas contratações, continua a funcionar ao nível da substituição de pessoas qualificadas e para Angola e Moçambique, onde é clara a apetência por trabalhadores que falem porquês.

O grupo Egor está há 30 anos em Portugal, primeiro inserido na multinacional com o mesmo nome e mais tarde  - através de uma operação de management by out (aquisição por parte dos colaboradores) - como empresa portuguesa com ligações à casa-mãe.

"O recrutamento de quadros altamente qualificados por parte das grandes e médias empresas estagnou há cerca de três anos", diz Amândio da Fonseca, administrador-executivo do grupo. "Houve uma quebra significativa nas novas contratações. Hoje trabalhamos sobretudo em processos de substituição de pessoas que saem ou se reformam. Os novos recrutamentos estão essencialmente centrados em Angola e Moçambique, sobretudo ao nível dos engenheiros para grandes obras públicas. Normalmente seguimos o percurso destes quadros, ajudando-os a encontrar uma nova colocação quando querem mudar de empresa".     

Nos primeiros quatro meses deste ano, a Egor teve um crescimento de 30% da facturação face a 2010. O trabalho temporário, a formação e o outsourcing foram as áreas que mais contribuíram para este crescimento, com respectivamente mais 30%, mais 40% e mais 30% de facturação. Já o recrutamento manteve os mesmos níveis de facturação de 2010.

O grupo conta actualmente com 3118 colaboradores, 100 dos quais na estrutura e os restantes 3018 colocados em clientes. Esta colocação é feita quer em trabalho temporário, com dependência directa dos colaboradores da Egor às  chefias das empresas clientes, quer em   outsourcing, com coordenação e subordinação hierárquica à própria Egor, que garante a execução final de uma tarefa, com um call center ou a concretização de um projecto específico.  
Quanto ao resto do ano, Amândio da Fonseca recusa-se a avançar previsões.     "Só depois das eleições", diz. "Temos a consciência de que vamos ter dificuldades, mas dada a diversidade dos nossos serviços, temos todas as condições para responder à crise de uma forma activa, apoiados na qualidade".

Quanto à entrada do FMI em Portugal, a mesma fonte - que vivenciou as duas anteriores intervenções do fundo no nosso país - considera que a actual intervenção está a acontecer porque Portugal não fez o trabalho de casa nos últimos anos. "Foi preciso imporem-nos

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