Nas eleições legislativas, os eleitores residentes no estrangeiro votam por correspondência e a administração eleitoral portuguesa apelou para que os votos sejam enviados "o mais urgente possível", para prevenir atrasos dos serviços de correio, nomeadamente em países como a Venezuela ou o Brasil.
Fonte da Direcção-geral da Administração Interna (DGAI) disse à Agência Lusa que para as eleições de 5 de Junho foram enviados, entre 5 e 11 de Maio, 8.763 boletins de voto para África, 103.410 para as Américas, 7.880 para a Ásia e Oceânia e 75.076 para a Europa.
Segundo a mesma fonte, desde 16 de Maio que estão a ser recebidas em Lisboa cartas com os primeiros votos dos emigrantes.
Os votos só serão considerados válidos "se apresentarem prova de saída do país [de residência dos emigrantes] até ao dia 5 de Junho (através do carimbo dos correios) e chegarem ao Centro de Apuramento de Lisboa até ao dia 15 de Junho".
Além do boletim de voto, são enviados em carta registada um envelope branco endereçado aos serviços da DGAI, um subscrito verde para inserir o boletim e uma folha de instruções, devendo os eleitores remeter com o voto uma fotocópia do cartão de eleitor.
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