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Desafiar a diáspora a ajudar Portugal
2010-11-12

A Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação Talento querem desafiar os 2,3 milhões de emigrantes portugueses espalhados pelo mundo a darem ideias para ajudar o país a ficar um pouco melhor. O concurso, ontem apresentado, arranca a 4 de Janeiro.

"Existe na diáspora portuguesa um potencial criativo e empreendedor que ainda não se encontra suficientemente explorado e que importa estimular." Luísa Valle, directora do Programa Gulbenkian de Desenvolvimento Humano, explicou assim a decisão da fundação de avançar com o "Faz, Ideias de Origem Portuguesa", um concurso que pretende "convocar a diáspora a contribuir com ideias e projectos para melhorar o nosso país".

Não estão definidas áreas à partida - podem ser ideias na área da inclusão social, ambiente, cultura e mobilidade ou outras - e todos os projectos serão avaliados por um júri presidido por João Caraça, director do serviço de Ciência da Gulbenkian. "O prémio será a execução do projecto", explicou, ao JN, aquela responsável.

A iniciativa foi lançada ontem, quarta-feira, no encerramento do colóquio "Migrações, minorias e diversidade", onde foi apresentado o atlas das migrações portuguesas dos últimos 100 anos, que o JN ontem divulgou. À tarde, foi a vez de dar voz a alguns dos novos emigrantes portugueses e de perceber o que os leva a querer sair do país. Todos dizem que o fazem pela necessidade de "alargar horizontes" e por "lá fora" ser mais fácil verem o seu talento reconhecido, mas quase todos admitem um dia voltar a Portugal.

É o caso de Ricardo Marvão, um engenheiro que em 2003 teve a oportunidade de ir trabalhar durante um ano para a Agência Espacial Europeia, na Alemanha, onde acabou por ficar quatro anos. Entretanto, esteve em Londres e nos Estados Unidos e criou uma empresa de engenharia espacial em Portugal. "É uma forma de ajudar o meu país", diz, para onde, um dia, admite voltar.

Jornal de Notícias, aqui.

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