De acordo com os dados do relatório, em janeiro de 2009 viviam no
conjunto do espaço comunitário 31,9 milhões de cidadãos estrangeiros,
dos quais 11,9 milhões (ou 37 por cento, mais de um terço) provenientes
de um outro Estado-membro da UE.
O Eurostat aponta que os maiores grupos eram da Roménia (2 milhões de
cidadãos a residir num dos outros 26 países europeus, o equivalente a 6
por cento do número total de estrangeiros na UE a 27), Polónia (1,5
milhões), Itália (1,3 milhões) e Portugal (1 milhão de habitantes, ou
seja, 3 por cento do total de cidadãos estrangeiros).
Sendo 6,4 por cento da população total da UE constituída por
estrangeiros, a proporção varia bastante de país para país, oscilando
entre 1 por cento na Polónia e Bulgária e 44 por cento no Luxemburgo,
apresentando Portugal uma taxa de imigrantes abaixo da média
comunitária, de 4,2 por cento (443 mil cidadãos estrangeiros a residir
no país).
Entre os estrangeiros a viver em Portugal, a grande maioria é
originária de países terceiros, de fora da União: 3,4 por cento do
total da população, contra somente 0,8 por cento de cidadãos oriundos
de outro Estado-membro do espaço comunitário.
News 352, aqui.