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Debate aceso nos EUA sobre emigração: Mota Amaral quer saber o que se está a fazer para evitar que os nossos emigrantes sejam expulsos
2010-06-27

Os deputados do PSD querem saber o que é que o Governo está a fazer para defender os interesses dos portugueses radicados nos EUA. Mota Amaral e Joaquim Ponte questionaram o Governo para averiguar que procedimentos estão a ser tomados para defender os interesses da comunidade portuguesa residente nos EUA no que diz respeito ao risco de deportação pela prática de pequenas infracções.
O debate sobre as leis da imigração está de novo aceso nos EUA e levou a que os deputados do PSD/Açores formulassem um conjunto de questões ao ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.
Neste sentido, Mota Amaral e Joaquim Ponte querem saber se o Governo tem conhecimento da situação e das enormes dificuldades de integração que sentem os imigrantes deportados quando chegam a uma terra onde, por vezes, nem a língua dominam e da instabilidade que tal situação promove nos próprios e na comunidade de acolhimento?. Os deputados querem ainda saber que resultados se podem esperar das eventuais diligências do Governo junto das autoridades norte-americanas e para quando se devem prever conclusões sobre esta matéria.
Recebeu o Governo das autoridades regionais açorianas algum pedido, sugestão ou proposta no sentido de contribuir para a resolução favorável da questão em apreço?, interrogam.
O Governador de Nova Iorque anunciou que vai criar uma comissão para analisar a concessão de perdão aos imigrantes que corram o risco de deportação devido a pequenas infracções.
A Lei Federal de imigração, aprovada em 1996 pelo Congresso de maioria Republicana, estabelece que os imigrantes legais que não tenham cidadania americana podem ser deportados pela prática de pequenos delitos.
A lei, de aplicação retroactiva, explicam os deputados, tem provocado o repatriamento de milhares de imigrantes legais, nomeadamente portugueses. Em cidades como New Bedford e Fall River, onde é muito significativa a presença de açorianos, centenas de famílias foram afectadas pela deportação e aguardam agora, com expectativa, a revisão da lei que possibilite o regresso dos seus parentes repatriados, concluem.

Correio dos Açores, aqui.

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