"É uma questão relativamente à qual encontrámos também abertura e sensibilidade do Governo da Venezuela relativamente a essas mesmas preocupações", disse.
Costa Pina falava à Agência Lusa no âmbito de uma visita a Caracas por ocasião do Dia de Portugal, durante a qual manteve vários contactos com representantes do Governo venezuelano.
"É evidente que no âmbito daquilo que é o programa político da Venezuela, cabe ao Governo e ao Estado tomar as suas decisões, mas encontrámos, neste contexto uma particular sensibilidade relativamente àquilo que é também a situação e aspreocupações da parte da
comunidade luso-venezuelana, que tem sido muito acarinhada e é vista com grande reconhecimento e consideração da parte das autoridades da Venezuela", disse.
"É precisamente no domínio dos investimentos, das parcerias conjuntas entre empresas portuguesas e venezuelanas, quer na economia venezuelana, quer também -porque entendemos que estas relações devem ser recíprocas -, em Portugal, a melhor maneira de preservar aquilo que são também os interesses no domínio económico dos empresários de origem portuguesa que estão presentes neste mercado", acrescentou Costa Pina.
Nas últimas semanas, a comunidade portuguesa tem-se manifestado apreensiva com algumas medidas de expropriações e ocupação de empresas ativas, algumas delas de portugueses, temendo pelo futuro dos seus negócios.
Correio do Minho, aqui.