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Comunidade Portuguesa na Venezuela
2010-05-29
Governo de Lisboa está atento aos seus problemas

Caracas, Venezuela - O primeiro-ministro português enviou um «sinal claro» à comunidade lusa radicada na Venezuela de que o Governo de Lisboa está do seu lado e atento aos seus problemas. 

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"O encontro com a comunidade portuguesa na Venezuela serve para dar um sinal claro a toda a comunidade que vocês têm o Governo [português] do vosso lado e que o Governo está atento aos vossos problemas", disse José Sócrates em Caracas.

O primeiro-ministro falava num encontro com vários empresários e representantes da comunidade lusa local, no âmbito de uma visita à Venezuela.

Por outro lado, frisou que Lisboa "quer partilhar" os problemas da comunidade portuguesa e "tudo fará" para satisfazer os seus "interesses e ansiedades", "aproveitando a relação que tem com o Governo" da Venezuela.

"Eu sei que durante muitos anos o Governo português pouco se empenhou nessa relação e sei também que nos últimos anos eu fui o primeiro-ministro que mais veio à Venezuela. Mas vim porque sempre achei que Portugal tem uma relação muito especial com o povo venezuelano e que essa relação é ditada fundamentalmente por termos aqui uma grande comunidade portuguesa", afirmou.

José Sócrates disse ainda que esteve em Caracas "também por uma razão de diplomacia económica", para "estreitar as relações económicas entre Portugal e a Venezuela".

"Nada mais importante para a comunidade portuguesa na Venezuela do que ter uma relação comercial entre Portugal e a Venezuela forte, que haja relações entre empresas venezuelanas e portuguesas, que Portugal preste mais atenção à Venezuela do ponto de vista económico", acrescentou.

Antes de visitar o país pela primeira vez, salientou, as relações entre os dois estados limitavam-se à importação de petróleo da Venezuela.

Sócrates disse ainda que em 2007 as exportações para a Venezuela eram de apenas 17 milhões de euros por ano e em 2009 subiram para 129 milhões, atingindo pela primeira vez um saldo positivo para Lisboa.

 "As relações agora estão mais equilibradas e melhores", referiu, considerando que isso "pode ser motivo de orgulho para a comunidade portuguesa" radicada no país. (LUSA), e Lusopresse, aqui.

 

 

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