"É uma oportunidade única para os jovens universitários luso-americanos criarem uma rede, encontrarem pessoas que possam influenciar a sua carreira e terem uma experiência num mundo profissional", disse à Lusa o presidente da PALCUS, Fernando Gonçalves Rosa.
"Têm que aprender a planear actividades, têm que aprender que cada contacto pode vir a ser-lhes benéfico na sua carreira. O adulto serve de mentor e de apoiante ao desenvolvimento dessa carreira e fá-lo gratuitamente", adiantou.
Criado em 1994, este programa já colocou jovens em empresas, no Senado e no Congresso em Washington D.C. e em agências governamentais. Outros foram colocados nos gabinetes de congressistas luso-descendentes - caso do republicano Devin Nunes - ou ligados à comunidade luso-americana - como Patrick Kennedy, Barney Frank, Brian Bilbray, Lincoln Chafee, Steny Hoyer e George Radonovich.
Também já passaram pelos consulados portugueses em Nova Iorque, Newark, Providence e São Francisco, pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e embaixada norte-americana em Lisboa. "Esta é uma oportunidade que pode ou não levar a um futuro emprego, mas o que a PALCUS quer fazer é dar mais umas ferramentas aos estudantes, uma melhor preparação", disse à Lusa o presidente da PALCUS.
Fundada em 1991 na capital norte-americana, a PALCUS intervém junto dos órgãos do poder americano em assuntos de interesse para as comunidades luso-americanas. Desempenhou papel relevante na adesão de Portugal ao programa de supressão de vistos ("visa waiver") para entrada nos Estados Unidos.
Recentemente, viveu dificuldades financeiras, que levaram ao lançamento de uma campanha de recolha de fundos através da criação do "Council 100", que reúne doadores luso-americanos, empresas ou indivíduos.
O programa de estágios está a ser coordenado pela advogada Cynthia Marques Russo, de Newark, New Jersey. As candidaturas devem ser entregues até ao dia 30 de Maio.
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