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Comunidades: António Braga no Peru e Panamá com relações económicas e Conselho de Segurança na agenda
2010-04-06

O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, inicia hoje uma visita ao Peru e ao Panamá, com as relações económicas bilaterais e a candidatura portuguesa ao Conselho de Segurança da ONU na agenda, adiantou à Lusa fonte do seu gabinete.

Em Lima, capital peruana, o secretário de Estado pretende identificar áreas prioritárias de interesse para o desenvolvimento do relacionamento bilateral económico.

O objetivo é impulsionar e diversificar as trocas comerciais e o investimento.

António Braga poderá ainda assinar com as autoridades peruanas um Acordo sobre Transferência de Pessoas Condenadas.

Atualmente, existem quase 60 portugueses a cumprir pena por tráfico de droga no Peru.

Residem oficialmente no país 256 portugueses, maioritariamente em idade ativa, sendo o escalão etário entre os 30 e os 50 anos o mais representativo.

A maioria dos portugueses a residir no Peru trabalha em empresas portuguesas ou em multinacionais, permanece no país por períodos de quatro a cinco anos e concentra-se nas cidades de Lima, Callao e Iquitos.

Entre as empresas portuguesas a trabalhar naquele país destacam-se a Mota Engil, a Cimpor, a Lisnave, a Viplastic, Atral e o Grupo Espírito Santo.

Ainda segundo fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades, António Braga segue depois para o Panamá, onde pretende identificar também áreas económicas de interesse mútuo, numa altura em que se vai iniciar brevemente o alargamento do Canal do Panamá.

António Braga vai também procurar apoios para a candidatura portuguesa a um lugar não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no biénio 2011-2012, e assinar acordos de cooperação nos domínios da língua, educação, juventude e desporto.

Estima-se que residam no país 220 portugueses, a maioria natural da Madeira, espalhados por todo o território, mas com forte concentração na capital.

A emigração portuguesa para o Panamá iniciou-se nos anos 50 e 60, tendo o sector das pescas constituído a principal actividade dos portugueses.

Essa área ainda hoje continua a ocupar parte significativa dos portugueses e luso-descendentes, apesar de se verificar uma maior diversidade nas profissões desempenhadas pelos mais jovens


*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo ortográfico ***

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