"Temos tudo preparado para dar início ao Gabinete de Apoio ao Emigrante", assegurou Pedro Calado, vereador da Câmara Municipal do Funchal. O ponto da situação sobre este serviço que a autarquia da capital madeirense pretende oferecer aos emigrantes foi feito pelo autarca aquando da sua última visita à Venezuela, na qual foi deixada a promessa de criar uma instância que possibilitasse a aproximação entre a comunidade lusovenezuelana e aquela cidade portuguesa.
O projecto prevê que dois funcionários passem a dar apoio aos emigrantes por telefone, fax ou correio electrónico. O utente deverá procurar comunicar o assunto em que pretende ser aconselhado ou ver tratado junto de um desses elementos, para que estes possam se encarregar de tentar resolver o pedido.
Os assuntos a tratar deverão estar relacionados com as competências da Câmara Municipal. Através dos meios de comunicação da comunidade portuguesa na Venezuela, serão dados a conhecer os contactos e forma como os pedidos podem ser formulados a esta Autarquia.
"Tínhamos esse feedback dos emigrantes e sentíamos que existia a necessidade de criar um intermediário para não se perder tempo", explicou Pedro Calado, observando que desde o primeiro momento em que a ideia surgiu "não foi difícil tomar uma decisão para a concretizar".
O vereador afirmou que estas iniciativas para servir melhor e também para captar a atenção da comunidade madeirense que reside fora da Região Autónoma da Madeira contribuem para atrair investimentos na cidade ou noutras localidade do arquipélago.
"Há muita cosia feita, mas ainda falta muito por fazer. Temos investido na área social e na segurança", lembrou, assegurando que actualmente se verifi ca um maior "dinamismo comercial".
Mas a Autarquia quer "captar a atenção das novas gerações, dos jovens, que se encontram distantes da ilha", acrescentou Pedro Calado.
"Para nós é importante chamar a atenção destas segundas e terceiras gerações. Temos eventos e infra-estruturas hoteleiras, desportivas e culturais. E queremos que as pessoas tenham isto em conta e nos venham visitar".
Anaís Catrellón Castillo / Sergio Ferreira Soares
Correio da Venezuela