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Remessas dos emigrantes na Venezuela em risco com desvalorização do bolívar
2010-01-12
A desvalorização, de 50%, da moeda venezuelana deve originar uma quebra significativa no envio de remessas dos emigrantes portugueses radicados naquele país da América Latina.

António  Larguesa

alarguesa@negocios.pt

 

A desvalorização, de 50%, da moeda venezuelana deve originar uma quebra significativa no envio de remessas dos emigrantes portugueses radicados naquele país da América Latina.

A medida imposta pelo governo de Hugo Chávez com o argumento de impulsionar a economia, controlar o défice e estancar a saída de dólares do país poderá afectar também a médio prazo as exportações de bens portugueses, que irão perder competitividade face aos concorrentes locais.


Depois de crescerem 76,8% em 2007, em 2008 as remessas com origem na Venezuela ascenderam a 19,2 milhões de euros, representando 0,8% do total das verbas transferidas pela diáspora portuguesa. Apesar de reconhecer que a mudança radical na política monetária "pode efectivamente afectar" este movimento de capitais, o economista Manuel Caldeira Cabral sublinha ao Negócios que, na perspectiva das contas nacionais, este valor "não é muito expressivo".

 

Jornal de Negócios, aqui.

 

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