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Portugueses no Luxemburgo são tudo menos invisíveis, diz jovem pesquisadora luxemburguesa
2009-12-08

A jovem pesquisadora luxemburguesa Anne Schiltz, que actualmente prepara um doutoramento sobre as migrações entre Portugal e o Luxemburgo, disse na semana passada que os portugueses são tudo menos invisíveis no Grão-Ducado.

A afirmação foi sustentada pela jovem com exemplos empíricos da realidade lusa no Grão-Ducado, no decurso de uma conferência que pretendia reflectir sobre a eventual "invisibilidade" dos portugueses no Luxemburgo.

Outro dos convidados era o sociólogo, economista e professor na Universidade Paris VII, Albano Cordeiro, que retratou uma realidade que conhece bem: a imigração portuguesa em França.

Albano Cordeiro voltou a falar daquilo que resolveu apelidar no fim dos anos 80 de "fenómeno de invisibilidade" que caracteriza os portugueses imigrados no país vizinho, tese que havia já defendido em 1993, quando esteve pela última vez no Grão-Ducado, por ocasião de uma conferência em Dudelange.

Já Anne Schiltz não concorda com a mesma leitura para o caso da imigração lusa no Grão-Ducado, e explicou porquê.

As duas realidades foram explanadas, discutidas e analisadas durante uma conferência pública promovida pela associação "Os Amigos do 25 de Abril" que teve lugar a 2 de Dezembro na Abadia de Neumünster, no Grund, na cidade do Luxemburgo.

Leia a reportagem completa sobre este debate na edição desta quarta-feira do jornal CONTACTO. Convidámos ainda o professor de Filosofia, Cristóvão Marinheiro, a comentar o debate a que também assistiu.

 

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