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Comunidades: Futuro Governo deve elevar Secretaria de Estado a Ministério - Presidente do Conselho Permanente
2009-09-23
Macau, China, 23 Set (Lusa) - O futuro Governo português deve elevar o estatuto das comunidades portuguesas com a inclusão da pasta em funções ministeriais, defendeu hoje em declarações à Agência Lusa o presidente do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas.

"O próximo Governo deve elevar o estatuto da Secretaria de Estado das Comunidades porque sabemos que o país precisa de nós e nós estamos próximos do país", assinalou Fernando Gomes, ressalvando que, mesmo longe, os emigrantes estão solidários com os problemas da sua nação.

"Acho que por Portugal, pela crise que está a passar, ter mais 5,5 milhões de pessoas que estão de alma e coração solidários com as dificuldades, também cumpre aos partidos elevar a dignidade que as comunidades merecem", assinalou.

Escusando-se a indicar o seu sentido de voto, Fernando Gomes assume o papel de presidente do Conselho Permanente do Conselho das Comunidades para dizer que "apoia" todos os partidos e que não perde a oportunidade de ouvir e falar com todos, nomeadamente sobre os programas para o círculo eleitoral Fora da Europa, onde Macau está inserido.

"Como residente, estaria cá na mesma e como presidente do conselho permanente tenho todo o prazer de mostrar Macau, como é a nossa terra", disse Fernando Gomes durante um encontro com o cabeça-de-lista do PS pelo círculo Fora da Europa às legislativas de domingo, Renato Leal, o único a efectuar uma acção directa de campanha em Macau.

Para o conselheiro, em Macau existem três problemas essenciais que passam pelo funcionamento consular, que tem falta de recursos humanos (sete ou oito elementos), pela língua, já que se aguarda ainda pela regulamentação do estatuto do Instituto Camões e pelo próprio papel de Macau relativamente a Portugal.

"Gostaríamos de ter um papel próximo junto ao Estado, junto ao país, junto do Governo que venha a ser constituído para haver de facto uma aproximação comercial para com a China e outros países da Ásia", afirmou.

"Julgo que há aqui (na região asiática) um manancial que não está a ser bem aproveitado. Esperemos que desta vez consigamos atingir esse objectivo de uma forma pró-activa", concluiu.

Em Macau mais para ouvir do que para agir, Renato Leal não deixou promessas, mas disse pretender visitar o território pelo menos uma vez por ano e, nos restantes meses, salientou que irá recorrer às novas tecnologias, à estrutura do partido e a José Rocha Dinis, um dos candidatos do PS pelo círculo Fora da Europa, para se manter informado.

"O Rocha Dinis com o seu perfil de +impertinente+ vai importunar-me no bom sentido", disse Renato Leal ao salientar que o candidato de Macau vai estar atento e remeter para Lisboa todos os assuntos que entender por convenientes e necessários analisar.

JCS/PNE.

Lusa/fim

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