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O Teatro da Emigração em Portugal no Século XIX. Por Elina Baptista.
2016-01-27
Resumo: Dadas as condições sociais e económicas do século XIX, os portugueses, particularmente os madeirenses, procuram noutros países, mormente no Brasil, a solução para as dificuldades de subsistência na sua terra natal. Dramaturgos da época, conscientes dos dramas dos emigrantes retratam-nos no palco tentando também travar a emigração clandestina que as leis brandas não conseguem, já que se apresenta como um dos grandes problemas da época. Estes autores, exaltando os seus desígnios altruístas, reforçam o poder pedagógico, moral, persuasivo e dissuasor da acção dramática, criando o teatro da emigração.

A emigração portuguesa é uma realidade a que ninguém fica indiferente, na centúria de oitocentos. Marcada pelo rumo da economia, da política e da sociedade, o fenómeno emigratório coincide com o fim da escravatura, na primeira metade do século em Demerara, Guiana Inglesa, e com movimentos pró-abolicionistas e o fim da escravatura no Brasil, ao longo do século, países mais procurados pelos portugueses, particularmente pelos madeirenses.

Sabe-se que o crescimento lento da estrutura agrária nem sempre satisfaz as necessidades de progresso e que o desenvolvimento da economia industrial e da rede de transportes estimula as migrações do campo para a cidade e do país para as colónias e outras terras longínquas. Em geral, a onda ou a moda de emigrar, a fuga à miséria, à penúria, a ambição de riqueza, a esperança por um sol doirado, coage ao abandono da terra natal com prejuízo para o país e para os emigrantes.

 

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